Paróquia Santa Otília

Algumas informações
Apresentamos aqui alguns dados a respeito da Paróquia Santa Otília de Orleans. Para um conhecimento mais completo você poderá pesquisar no site oficial. 
<< www.paroquiasantaotilia.com.br >>
1. Criação da Paróquia: 21 de julho de 1909
2. Padroeira: Santa Otília
3. Número de famílias católicas: 4.527
4. População aproximada: 17.000 (município: 21 mil habitantes)
5. Grupos de Famílias: 140 (os primeiros grupos iniciaram em 1964)
6. Comunidades:
Matriz (1): 2.299 famílias (50,78%)
Outras Urbanas (05): 965 famílias (21,32%)
Comunidades
Nº de Fªs Católicas
Alto Paraná
305
Coloninha
220
Corridas
224
São Jerônimo
124
Barra Do Rio Novo
92
Comunidades Rurais (20): 1.263 (27,9%)
Barracão
202
Boa Vista
71
Brusque do Sul
110
Chapadão
62
Curral Falso
20
Furninhas
46
Invernada
80
Oratório
154
Ponte Preta
26
Rio Laranjeiras
110
Rio Belo
94
Rio Hipólito
14
Rio Minador
7
Rio Novo
49
Rio Pinheiros
61
Santa Clara
57
Serraria
16
Sesmarias
27
Três Barras
19
Vila Nova
38
7. Serviços Pastorais, Movimentos e Associações
- Apostolado da Oração (desde 1933; presente em 13 comunidades, com 129 zeladoras)
- Apostolado da Mãe Peregrina (desde 2002; 75 grupos)
- Catequese (118 catequistas) (+ Encontros de Batismo, Enc. de Noivos, Estudo Bíblico)
- Coroinhas (146 coroinhas)
- Legião de Maria (desde 1961; atualmente com dois presidium)
- Liturgia e Canto (presente em todas as comunidades)
- Ministério da Comunhão (aproximadamente 100 ministros)
- Movimento de Irmãos (desde 1999; 38 casais)
- Pastoral da Criança (desde 1987; 33 líderes; 800 crianças sendo atendidas)
- Pastoral do Dízimo (primeiras experiências: 1976; missionários na Matriz: 99)
- Pastoral Familiar (desde 1993; 28 casais)
- Pastoral da Juventude (presente em dez comunidades)
- Pastoral da Saúde (desde 1990; 31 agentes)
- Pastoral Vocacional (desde 1940 - Associação S. Terezinha-; 40 agentes)
- Pastoral da Pessoa Idosa (desde 2006; 52 voluntários; acompanhamento de 252 idosos)
- CAEP
8. Organização do Trabalho Pastoral
- Conselhos de Pastoral Paroquial e das Comunidades
- Assembléias
9. Organização dos Serviços Sociais
- Grupo Cáritas S. Otília (pastorais sociais)
- Acomelfa (associação de voluntários)
- Escola “A Arte de Tocar” (Rádio)
10. Comunicação:
- Rádio Luz e Vida FM – 8.500 watts
11. Secretaria Paroquial
- Expediente da Secretária: 2ª a 6ª Feira, das 08 às 12 horas e das 13h30 às 18 horas.
- Atendimento do padre: 3ª a 6ª feira manhã e tarde e 4ª feira à noite
12. Batizados, casamentos e óbitos em 2009
- Batizados: 189
- Casamentos: 65
- Celebrações de exéquias: 70
13. Seminário São José (desde 1959): dois padres
14. Irmãs Filhas da Caridade de S. Vicente de Paulo (desde 2003): três irmãs

Padroeira Santa Otília


Santa Otília, padroeira de Orleans, nasceu em Alsácia, a menor região da França, separada da Alemanha pelo Rio Reno. Otília nasceu no ano de 660 e faleceu em 720. No século XI foi canonizada pelo papa Leão IX e proclamada padroeira da Alsácia pelo papa Pio XII, em 1946. Nasceu cega, foi rejeitada pelo pai o Duque Adalrico.
Sua mãe Persinda era mulher nobre piedosa e caridosa. Procurou uma ex-criada da família que pediu que criasse Otília, as escondida do marido. O casal acolheu a menina condenada a morrer pelo próprio pai. Na cidade de Scherwiller, onde Otília foi criada, existe uma capela dedicada a Sta. Otília. A menina vinha sendo criada com todo carinho e cuidados pela ama de leite, porém entre os vizinhos surgiram comentários e suspeitas sobre a origem da mesma. A mãe de Otília então providenciou sua transferência para o mosteiro de Palma na região de Borgonha não muito longe da Alsácia onde vivia uma tia.
Segundo a tradição o Bispo Erardo da Baviera, Sul da Alemanha teria recebido uma ordem divina “Vá ao mosteiro de Palma, lá vive uma menina cega. Batize-a, dando-lhe o nome de Otília, e ela recuperará a vista”. E assim, Otília adquiriu a visão quando tinha 12 anos, no dia de seu batismo, terminando assim a “aurora sem luz”. Otília tornou-se uma pessoa luminosa, na alma e no corpo e, hoje, é grande intercessora em favor das pessoas que recorrem pedindo proteção para a visão. Otília, embora princesa, não dava importância às vaidades do mundo. Seu grande ideal era servir a Cristo. Mais tarde, tornou-se religiosa da Ordem de Santo Agostinho. Mandou construir um hospital para pobres e leprosos e, diariamente, dava-lhes assistência.
Otília não era filha única. Tinha outros irmãos que ainda não conhecia: Adalberto, Haicho, Batacho, Hugo e Roswinda. Certo dia, por meio de um peregrino, fez chegar às mãos de Hugo seu irmão uma carta implorando que se lembrasse dela. Hugo mostrou a carta ao pai que enfurecido o proibiu de dizer qualquer palavra sobre o assunto. Mesmo assim, à revelia do pai, Hugo enviou uma carruagem e providenciou a volta de Otília para casa. Ao perceber a chegada da filha numa carruagem com numerosa escolta e ao descobrir que Hugo havia providenciado sua volta, o pai de Otília enfurecido e cheio de cólera, espancou o filho. Gravemente ferido, o jovem Hugo acabou falecendo. O Pai de Otília caiu em si, mordido na alma pelo remorso da tragédia arrependeu-se e começou a fazer penitência. Desde aquele dia passou a viver no mosteiro de Hohenburg, implorando o perdão de Deus por suas maldades. Enfim Adalrico, pai de Otília percebeu a situação humilhante em que a filha vivia, acolheu e confiou-a a uma monja originária da Grão-Bretanha, determinando que diariamente lhe desse a mesma porção de alimento que dava as criadas. Por muito tempo Otília viveu nessas condições no mosteiro de Hohenburg. O pai nunca a visitava, e ela, por medo também não o procurava. Um dia, Otília descia o monte escondendo no manto, um pequeno vaso com farinha, quando de repente deu de frente com seu pai. Emocionado o pai tratou-a com bondade, querendo saber de onde vinha e para onde ia. Otília disse-lhe que ia preparar um pouco de comida para os pobres.
Então, inspirado pelos céus disse-lhe: “Não fique triste por causa da pobreza em que você viveu até agora. Se Deus quiser, em breve terás uma vida melhor”. E, no mesmo dia deu de presente à filha o mosteiro de Hohenburg com toda a propriedade em seu redor, pedindo que intercedesse por ele junto a Deus para obter a remissão do mal que cometera.
Otília tornou-se religiosa e no mosteiro dirigia 130 monjas, portanto era abadessa. O monte em que foi construído o mosteiro de Hohenburg tinha mais de 700 metros de altura. Os visitantes, especialmente os pobres e doentes, penavam para subir aquelas encostas escarpadas. Em vista disso Otília propôs às demais monjas que construíssem um outro edifício para acolher os peregrinos, ao pé do monte. Construiram então uma igreja em honra a São Martinho e um abrigo para os pobres e, por fim construiram um mosteiro que ficou conhecido por Mosteiro de Niedermunster que significa Mosteiro de Baixo. O nome de Otília está ligado também ao vinho e aos vinhedos. Em Obernai existe uma vinícola cujo rótulo nas garrafas do vinho diz assim: “Os vinhos das vinícolas de Santa Otília alegra os corações”. Otília faleceu no dia 13 de dezembro de 720 com 60 anos de idade, no dia de Sta Luzia, também protetora dos olhos.
 

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